sexta-feira, 1 de julho de 2011

Círculo de amor (ou a corrente do bem)

Uma senhora estava estacionada no acostamento de uma rodovia, quando ela viu um homem que se aproximava.
Ele
quase não viu a senhora, com o carro parado no acostamento, mas
percebeu que ela precisava de ajuda. Assim parou seu carro e se
aproximou.
O carro dela cheirava a tinta, de tão novinho.
Mesmo
com o sorriso que ele estampava na face, ela ficou preocupada. Ninguém
tinha parado para ajudar durante a última hora. Ele iria aprontar
alguma?
Ele não parecia seguro, parecia pobre e faminto. Ele pôde ver que ela estava com muito medo e disse:
- "Eu estou aqui para ajudar madame. Por que não espera no carro onde está quentinho? A propósito, meu nome é Bryan".
Bem, tudo que ela tinha era um pneu furado, mas para uma senhora era ruim o bastante.
Bryan
abaixou-se, colocou o macaco e levantou o carro. Logo ele já estava
trocando o pneu. Mas ele ficou um tanto sujo e ainda feriu uma das mãos.
Enquanto
ele apertava as porcas da roda, ela abriu a janela e começou a
conversar com ele. Contou que era de St.Louis e só estava de passagem
por ali e que não sabia como agradecer pela preciosa ajuda.
Bryan apenas sorriu enquanto se levantava. Ela perguntou quanto devia.
Qualquer
quantia teria sido muito pouco para ela. Já tinha imaginado todos as
terríveis coisas que poderiam ter acontecido se Bryan não tivesse
parado.
Bryan não pensava em dinheiro. Aquilo não era um trabalho
para ele. Gostava de ajudar quando alguém tinha necessidade e Deus já
lhe ajudara bastante.
Este era seu modo de viver e nunca lhe ocorreu agir de outro modo. Ele respondeu:
-
"Se realmente quiser me reembolsar, da próxima vez que encontrar alguém
que precise de ajuda, dê para aquela pessoa a ajuda que precisar".
E acrescentou: "... e pense em mim". Ele esperou até que ela saísse com o carro e também se foi.
Tinha sido um dia frio e deprimido, mas ele se sentia bem, indo pra casa, desaparecendo no crepúsculo.
Algumas
milhas abaixo a senhora encontrou um pequeno restaurante. Ela entrou
para comer alguma coisa. Era um restaurante sujo. A cena inteira era
estranha para ela.
A garçonete veio até ela e trouxe-lhe uma toalha
limpa para que pudesse esfregar e secar o cabelo molhado e lhe dirigiu
um doce sorriso, um sorriso que mesmo os pés doendo por um dia inteiro
de trabalho não pode apagar.
A senhora notou que a garçonete estava
com quase oito meses de gravidez, mas ela não deixou a tensão e as dores
mudarem sua atitude. A senhora ficou curiosa em saber como alguém que
tinha tão pouco, podia tratar tão bem a um estranho. Então se lembrou de
Bryan.
Depois que terminou a refeição, enquanto a garçonete buscava
troco para a nota de cem dólares, a senhora se retirou. Já tinha partido
quando a garçonete voltou. A garçonete ainda queria saber onde a
senhora poderia ter ido quando notou algo escrito no guardanapo, sob o
qual tinha mais 4 notas de $100 dólares. Havia lágrimas em seus olhos
quando leu o que a senhora escreveu.
Dizia: "Você não me deve nada,
eu já tenho o bastante. Alguém me ajudou uma vez e da mesma forma estou
lhe ajudando. Se você realmente quiser me reembolsar, não deixe este
círculo de amor terminar com você".
Bem, havia mesas para limpar, açucareiros para encher, e pessoas para servir.
Aquela noite, quando foi para casa e deitou-se na cama, ficou pensando no dinheiro e no que a senhora deixou escrito.
Como
pôde aquela senhora saber o quanto ela e o marido precisavam disto? Com
o bebê para o próximo mês, como estava difícil! Ela virou-se para o
preocupado marido que dormia ao lado, deu-lhe um beijo macio e
sussurrou:
"Tudo ficará bem; eu te amo, Bryan".

Pense nisso, e ..... não feche esse círculo!